Policiais impedem mulher de orar em sua própria casa, nos EUA
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Publicado em 19/12/2016

Há cerca de três anos, a enfermeira americana Mary Anne Sause ouviu a batida de policiais na porta de sua casa. Dentro de sua residência, os oficiais começaram a zombar dela sem informar o motivo pelo qual estavam ali.

Sause pegou uma cópia da Constituição dos Estados Unidos, quando um dos policiais afirmou que este era "apenas um pedaço de papel" e que "não funciona aqui". Com medo, ela se ajoelhou para orar, mas foi impedida pelos policiais.

Um dos oficiais começou a folhear o livro de códigos penais para encontrar alguma violação por parte da mulher. Eles continuaram insultando Sause, ameaçaram prendê-la e foram embora dizendo que estavam ali por causa de uma queixa do volume do rádio, que estava muito alto.

Sause iniciou um processo judicial contra o Departamento de Polícia da cidade de Louisburg, no Kansas, com o apoio dos advogados do Primeiro Instituto da Liberdade.

"A polícia deve fazer você se sentir segura, mas eu fiquei aterrorizada naquela noite. Foi uma das piores noites da minha vida", disse Sause.

Segundo os advogados da instituição, a mulher experimentou naquela noite algo que nenhuma pessoa deveria experimentar.

"Nenhum americano deve ser informado de que não pode orar em sua própria casa", disse Stephanie Taub, conselheira adjunta para o Primeiro Instituto da Liberdade. "O direito de orar na privacidade da casa de alguém é claramente protegido pela Primeira Emenda".

Primeiro Instituto Liberdade está incitando o Circuito Décimo para analisar o caso para garantir nada como isso aconteça novamente.

Fonte:Guiame

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