A Caixa Econômica Federal divulgou nesta segunda-feira (1º) que cerca de 11 milhões de brasileiros ainda estão em processo de análise ou reanálise para receber o auxílio emergencial de R$ 600.
"Assim que a Dataprev terminar a análise e o benefício for validado pelo Ministério da Cidadania, nós receberemos as informações dos novos elegíveis e vamos pagar a primeira parcela", afirmou o presidente do banco estatal, Pedro Guimarães.
De acordo com a Caixa, foram contabilizados 106,8 milhões de cadastros para o recebimento do benefício, dos quais 42,2 milhões foram considerados inelegíveis. Entre eles, há 5,3 milhões em reanálise. Outros 5,6 milhões estão no primeiro processo de avalição.
"Mais de metade da população brasileira se cadastrou para o recebimento desse benefício. 59 milhões já foram aprovados e temos 10,9 milhões em análise", pontuou Guimarães. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Pais conta com cerca de 211 milhões de habitantes.
Para quem recebeu a primeira parcela do auxílio nos últimos dias, Guimarães disse que haverá um "espaçamento" para os próximos pagamentos. "Quem recebeu a primeira há 10 dias, deve receber a segunda nas próximas semanas", garantiu.
O benefício de ajuda do governo federal foi liberado para trabalhadores informais, desempregados, microempreendedores individuais, intermitentes e toda população de baixa renda.
Ao comentar sobre a quantidade de saques no final de semana, a Caixa revela que já foram realizadas 499 mil transações para a retirada de R$ 324,3 milhões por nascidos no mês de janeiro.
Houve ainda nos últimos dois dias 735,5 mil movimentações dos recursos do auxílio emergencial pelo aplicativo do Caixa Tem, que permite comprar apenas com o uso do aparelho celular. “Significa que o aplicativo já realiza um número maior de saques do que aqueles em que você precisa comparecer nas agências ou nas lotéricas”, destaca Guimarães.
Para o presidente da Caixa, os números comprovam a eficiência do sistema adotado pelo banco. “Isso vai na direção de reduzir a necessidade das pessoas de irem às agências e em linha com aquilo que queremos, de acelerar o pagamento, reduzindo qualquer aglomeração”, comemora ele.
Matéria:R7