Reconhecimento, bons salários e milhares de fãs rodeiam os melhores jogadores das seleções da Copa do Mundo de Futsal. No entanto, nem todas as equipes vivem essa realidade — a situação mais dramática, sem dúvida alguma, é das Ilhas Salomão.

No país localizado na Oceania, não existem quadras de futsal ou chuteiras adequadas para a modalidade. O incentivo ao esporte e a formação da seleção ocorreram graças a um projeto de missionários australianos da Igreja Batista Dural.

Em dezembro de 2000, o casal Brian e Sarah Codrington foram enviados por sua igreja às Ilhas Salomão em um período de intensos conflitos civis. Milhares de jovens perderam suas vidas, e os sobreviventes perderam a esperança sobre o futuro. Diante da situação, os missionários enxergaram no esporte um caminho para levar o amor de Deus e um propósito de vida.

“Tem sido uma experiência muito gratificante ver as crianças sendo retiradas das ruas e envolvidas no esporte. Jovens líderes indígenas foram treinados para serem treinadores, árbitros e administradores. Um novo foco foi instigado nos jovens. Muitos puderam compreender que Deus tem um plano e um propósito para suas vidas e, como resultado disso, estão cheios de esperança para o futuro”, relatou o site da igreja.

Graças a ajuda de uma empresa, as Ilhas Salomão tiveram condição de viajar à Colômbia, onde se está sendo disputada a Copa do Mundo. Até o momento, foram registradas derrotas de 4 a 2 para a Costa Rica e de 7 a 3 para a Argentina.

No domingo (18), o país encerrou sua participação na primeira fase contra Cazaquistão, sendo derrotado por 10 a 0. A dura trajetória para estar entre os melhores do mundo, contudo, não deixou abatido nenhum integrante das Ilhas Salomão.

Fonte:Guiame