A primeira medalha feminina do Brasil na Paralimpíada do Rio pode ser conquistada por Mônica Santos que tem brilhado na esgrima.
Mônica se tornou paraplégica ao optar por seguir com uma gravidez, mesmo sabendo que essa decisão lhe custaria os movimentos das pernas.
Logo que engravidou, quando tinha 18 anos, Mônica passou a sentir muita fraqueza nas pernas e então foi diagnosticada com angioma medular.
Os médicos a aconselharam a interromper a gravidez e assim evitar que a lesão pressionasse ainda mais a medula, mas ela recusou fazer o aborto.
“Me tornei cadeirante em 2002 por opção. Eu estava com dois meses de gestação quando tive um angioma medular e optei por ter a neném e ficar paraplégica. Não foi uma questão religiosa. Foi uma questão humana”, disse ela ao Globo Esporte.
A criança nasceu e posteriormente Mônica precisou fazer a cirurgia para tirar o angioma, perdendo os movimentos das pernas.
“No momento eu nem pensava em ser contra aborto ou a favor. O fato é que eu queria ter um bebê, ali era uma vida, e eu não queria tirar aquela vida. Acho que era um ser humano desde o momento que estava ali batendo o coraçãozinho”, completou.
Após ficar paraplégica, Mônica tentou uma série de esportes adaptados até se encontrar na esgrima. Hoje, 13 anos depois Paolla, estará na torcida pela mãe que pode conquistar a medalha de ouro.
A esgrima em cadeira de rodas terá competição de 12 a 16 de setembro, sempre na Arena Carioca 3.
Fonte:Gospel Prime