Refugiados cristãos são forçados a esconder Bíblias de muçulmanos, na Alemanha
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Publicado em 12/08/2016

Cristãos que fugiram da perseguição no Oriente Médio, pensando que a Alemanha seria um ótimo país para dar início a uma nova vida, onde eles poderiam finalmente ser livres para colocar sua fé em prática, tiveram uma surpresa nada agradável.

Imagine só o desânimo desses refugiados quando eles descobriram que, depois de todo o sofrimento e trauma ao abandonar suas casas e se aventurarem em uma nova terra, o terror simplesmente permaneceu do lado deles.

Agora, estes cristãos que procuram asilo na Alemanha estão enfrentando ameaças diárias de extremistas muçulmanos que também estão alojados temporariamente no campo que fica perto da cidade de Schloß Holte-Stukenbrock - cidade da Alemanha localizada no distrito de Güterloh. As informações são de relatórios do Daily Express.

De acordo com fontes religiosas, os cristãos que estão no campo foram forçados a esconder suas Bíblias porque os muçulmanos fundamentalistas que vivem entre eles os ameaçaram de apreender e rasgar as páginas do livro sagrado.

Surtos esporádicos de violência já ocorreram no acampamento que abriga cerca de 1,1 milhões de refugiados. Os relatórios informam que cerca de 14 homens cristãos iranianos foram recentemente removidos do acampamento depois que eles sofreram ameaças de morte por se recusarem a abandonar a fé.

Durante o Ramadã, os cristãos teriam sido forçados a comer restos de comida no campo, após o tempo determinado das refeições. Esse tempo foi alterado para acomodar os muçulmanos que jejuam e não comem durante o dia por causa do mês sagrado islâmico.

Mahin Mousapour, a líder da comunidade persa Father House community (Comunidade Casa do Pai, em tradução livre), em Frankfurt, disse que muitos muçulmanos dizem que os cristãos são "impuros" e "mais impuros do que os cães".

A pastora que se converteu ao cristianismo há mais de 25 anos, disse que os cristãos que foram vítimas dos imigrantes muçulmanos, estão optando por manter o silêncio, uma vez que são "ameaçados de vingança ou de perder o estatuto de asilo, caso se queixem".

Ela pediu que as autoridades do governo alemão fizessem alguma coisa para proteger os imigrantes cristãos. "Não acredito que a gente, que procuramos abrigo por sermos ameaçados,  não possamos receber proteção", disse ela.

A pastora ainda ressaltou que o problema está se espalhando até mesmo para fora do acampamento e que ela mesma foi ameaçada na rua por um imigrante muçulmano armado com faca. "Estamos aqui na Alemanha, em um país cristão. Não devemos permitir que outros façam as regras" disse a líder para as autoridades.

Fonte:Guiame

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