O dólar fechou esta quinta-feira (4) em queda pelo segundo dia seguido e atingiu o patamar de R$ 3,7993, o menor nível para um encerramento desde 20 de março (R$ 3,7661).
A queda de 0,71% da moeda norte-americana ocorreu com investidores lendo a aprovação da reforma da Previdência em comissão na Câmara como um reforço a esperanças de passagem acelerada da matéria pelo Congresso, o que abriria espaço para nova etapa da agenda de reformas do governo.
Assim como aconteceu na quarta-feira (3) o real teve novamente o melhor desempenho entre as principais moedas do mundo.
No começo da manhã, o dólar tocou R$ 3,7928, menor patamar desde 18 de março, quando fechou a R$ 3,7916 na venda. Na véspera, o dólar recuou 0,74% e fechou o dia negociado a R$ 3,8264.
Somando ao bom humor com a cena local, o real, assim como outras moedas emergentes, também era beneficiado neste pregão por esperanças de cortes de juros nos Estados Unidos, após dados econômicos mornos que somam à pressão sobre o Federal Reserve para que a autoridade atue neste sentido. Investidores trazem no radar a divulgação dos dados de criação de vagas de trabalho na sexta-feira.
Também corrobora para o sentimento a percepção de que a indicação de Christine Lagarde para o comando do Banco Central Europeu manterá a autoridade monetária europeia em um caminho dovish.
Matéria:R7