Secretário de Haddad preso na Custo Brasil pede exoneração
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Publicado em 23/06/2016

Preso nesta quinta-feira na Operação Custo Brasil, o secretário de Gestão da prefeitura de São Paulo, Valter Correia da Silva, pediu exoneração do cargo. Por meio de seu advogado, Correia informou à gestão do petista Fernando Haddad que a decisão foi para "poder se defender de acusações que são alheias à administração municipal". Além do agora ex-secretário de Gestão paulistano, também foram presos preventivamente na Custo Brasil Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento e das Comunicações dos governos Lula e Dilma Rousseff, e o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, que antecedeu João Vaccari Neto no cargo.

A prefeitura confirma o pedido de exoneração e afirma que "no tempo em que ocupou a Secretaria de Gestão, Valter Correia da Silva cumpriu suas funções com diligência de forma transparente e republicana". Antes de assumir o posto na gestão de Haddad, Correia da Silva ocupou cargos no Ministério do Planejamento: secretário de Gestão, secretário adjunto e chefe da Assessoria Especial para Modernização. Ele é suspeito de participar do esquema de fraudes que desviou cerca de 100 milhões de reais em contratos de prestação de serviços de informática da pasta.

Custo Brasil - Desdobramento da 18ª fase da Operação Lava Jato, a Custo Brasil foi deflagrada hoje e cumpriu 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal. Em São Paulo, a sede do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) foi alvo de buscas. O ex-ministro da Previdência e da Secretaria de Aviação Civil Carlos Gabas, um dos mais próximos da presidente afastada, Dilma Rousseff, foi alvo de mandado de condução coercitiva e um mandado de busca em sua casa.

Fonte: Veja

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