Viaduto Jaguaré levará cinco meses para ficar pronto e custará R$ 30 mi
Novidades
Publicado em 17/12/2018

A Prefeitura de São Paulo divulgou nesta segunda-feira (17) um balanço das obras que já foram feitas no viaduto Jaguaré, na marginal Pinheiros, que cedeu no dia 15 de novembro. Segundo a pasta, a estrutura deve ficar pronta daqui cinco meses e terá o custo de R$ 30 milhões aos cofres públicos.

A recuperação do viaduto se dará em três etapas: reformar os dois pilares, reparar a viga e, por final, o tabuleiro da obra. De acordo com o secretário de Infraestrutura Urbana e Obras, Vitor Aly, a parte mais importante é a da reforma do tabuleiro.

De um lado do viaduto, o concreto será removido e, em seguida, será reconstruído a laje inferior com o tamanho de 20cm. Depois, irão reforçar a laje inferior com lâminas de carbono e, por fim, injetar resina nas fissuras da laje superior. Do outro lado, técnicos e engenheiros irão injetar e reconstruir a laje inferior e, em seguida, reforçar a laje com lâminas de carbono.

O secretário de Infraestrutura Urbana e Obras disse que a fadiga do concreto e defeitos ocultos fizeram com que o viaduto ruísse dois metros. “Leva em consideração o encurtamento simétrico e o impacto. O problema foi um aparelho de apoio que não funcionou como projetado”, disse, reforçando ser um conjunto de fatores o motivo do desabamento parcial.

A pasta também informou que irá abrir novas passagens nos canteiros centrais da marginal Pinheiros. A interdição, que antes era de 20km, passa a ser de 2,9km.

A próxima ação, comentou o secretário de Mobilidade e Transportes, João Octaviano, é a liberação do acesso da ponte Itapaiuna para a pista expressa.

Uma hipótese que a prefeitura paulistana descartou foi a demolição do viaduto. Segundo números apresentados pela pasta, essa opção iria demorar dois anos e custaria aos cofres públicos R$ 70 milhões.

Passados 17 dias após o desabamento parcial, a prefeitura fez escoramento do tabuleiro, de 120 metros — trabalho que durou quatro dias. Em seguida, o pilar provisório foi instalado. Nessa etapa, instalou-se duas estacas mais três macacos hidráulicos e a ação demorou cinco dias. Depois, foi colocado um bloco de reação. Dez estacas e um bloco de apoio para dar sustentação aos macacos hidráulicos e está parte demorou oito dias. Por fim, o uso de macacos — ao todo foram seis com capacidade de 300 toneladas cada um. Esta etapa durou dois dias.

Matéria: R7

 

Comentários
Comentário enviado com sucesso!