O astronauta e tenente-coronel da Aeronáutica, Marcos Pontes, agradeceu pelas redes sociais o convite para ser ministro das Ciências e Tecnologia feito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Em sua conta no Twitter, Pontes escreveu: “Muito obrigado ao nosso Presidente Jair Messias Bolsonaro por toda a confiança que está sendo depositada na minha pessoa. Estou muito emocionado”.
Em um vídeo publicado em sua página do Facebook, o futuro ministro voltou a agradecer a indicação ao cargo e afirmou que está a serviço do país: “Minha vida toda literalmente tenho colocado a serviço do país seja como piloto de caça, seja como piloto de testes, seja como astronauta e continuo servindo o país dessa mesma forma, com a mesma determinação” afirmou.
“Eu jurei quando me formei na academia da força aérea que eu iria combater os inimigos internos e externos mesmo com sacrifício da própria vida se fosse necessário. É isso que a gente faz e é o que eu vou continuar a fazer com o mesmo nível de dedicação”, declarou.
À comunidade científica, Pontes disse que como líder deve servir. “Vocês têm uma pessoa que servirá a comunidade científica. Líder no comando é aquele que serve os que estão no mesmo time. Estou aqui para servir o país e a comunidade científica”. Ele também prometeu abrir caminho para os jovens poderem realizar seus sonhos.
Pontes também disse que não é possível “fazer nada sozinho” e destacou a importância de “unir todos os brasileiros” em torno de um objetivo. E afirmou que pretende contribuir com o Brasil “trazendo a tecnologia para perto das pessoas no dia a dia, para a geração de riquezas e para melhorar a qualidade de vida de todos”.
No ano passado, Bolsonaro já havia acenado a Pontes. Em um vídeo no YouTube, Bolsonaro afirmou que era um "colega da Aeronáutica, colega astronauta e motivo de orgulho para o Brasil, que também esteve na Nasa".
Em outubro, antes do segundo turno das Eleições 2018, o presidente eleito afirmou, pela primeira vez, que Pontes poderia ocupar um espaço na Esplanada dos Ministérios ao dizer que era "um conhecedor com profundidade do que acontece na ciência e tecnologia do Brasil, ou melhor, do que não acontece".
Fonte: R7