O dólar opera em forte queda desde o início desta quarta-feira (3), cotado a R$ 3,89 por volta das 14h30, queda de 0,9% na comparação com terça-feira.
O resultado dá continuidade à trajetória de queda da véspera, sob influência do cenário eleitoral, que continua mostrando avanço do candidato do PSL, deputado federal Jair Bolsonaro, na corrida presidencial.
Na mínima do dia, a moeda norte-americana bateu em R$ 3,82.
"O Datafolha confirmou o Ibope e isso está trazendo euforia ao mercado... que já começa a precificar a possibilidade de vitória (de Bolsonaro) no primeiro turno", disse a estrategista de câmbio do banco Ourinvest, Fernanda Consorte.
O Datafolha divulgado na terça-feira mostrou que Bolsonaro ampliou sua vantagem na liderança e chegou a 32% das intenções de voto, saindo de 28% anteriormente. Enquanto isso, o candidato do PT, Fernando Haddad, oscilou negativamente 1 ponto, a 21%.
Na simulação de segundo turno, Bolsonaro aparece à frente de Haddad, mas em empate técnico: 44% a 42%. No levantamento anterior, o petista vencia por 45% a 39%. Além disso, a rejeição de Haddad aumentou.
Na terça-feira, o dólar já havia fechado no menor valor desde 17 de agosto, a R$ 3,93, após pesquisa pesquisa Ibope ter mostrado cenário similar.
Nova pesquisa Ibope é esperada para esta quarta-feira, e outro levantamento do Datafolha na quinta.
No exterior, o dólar tinha leve alta ante a cesta de moedas e operava misto ante emergentes, com queda ante o peso chileno e alta ante a lira turca.
O Banco Central ofertou e vendeu integralmente nesta sessão 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou 1,155 bilhão de dólares do total de 8,027 bilhões de dólares que vence em novembro.
Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
Matéria: R7