O Ministério da Segurança Pública divulgou nota nesta segunda-feira (19) e mudou a versão relacionada à declaração dada pelo ministro Raul Jungmann.
No texto, a pasta informou que as cápsulas de munições do mesmo lote usado na morte da vereadora Marielle Franco, e do motorista dela Anderson Gomes, foram encontradas em uma agência dos Correios da Paraíba após um assalto.
Além disso, a nota afirma que o ministro citou o episódio da Paraíba como um dos exemplos de munição roubada que acabou na mão de criminosos e que a Polícia Federal continua investigando o caso, assim como outros possíveis extravios.
Em entrevista coletiva na sexta-feira (16), Jungmann afirmou: “Essa munição foi roubada na sede dos Correios, pela informação que eu tenho, anos atrás, na Paraíba”.
No dia seguinte, os Correios já haviam negado, também por meio de nota oficial, haver registro de desvio de carga pertencente à Polícia Federal “no passado recente”.
“A empresa não aceita postagem de remessas contendo armas ou munição, exceto quando autorizado por legislação específica. Neste caso, o tráfego, via Correios, de produtos controlados pelo Exército, submete-se às disposições estabelecidas”, esclareceu o órgão.
Fonte: BandNews FM e UOL