EUA impõe novas sanções à Venezuela e descarta ação militar a curto prazo
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Publicado em 28/08/2017

A Casa Branca descartou, nesta sexta-feira (25), uma eventual operação militar contra a Venezuela no futuro próximo no mesmo dia em que decretou sanções financeiras que proíbem negociar bônus soberanos e da estatal PDVSA.

O assessor de segurança nacional do presidente Donald Trump,  general HR McMaster, disse que avaliou muitas opções. “Qualquer decisão será tomada em acordo com nossos parceiros na região. Nenhuma ação militar está proposta no futuro próximo”, declarou.

Novas Sanções

O novo decreto proíbe as negociações sobre novas dívidas, sobre títulos emitidos pelo governo venezuelano ou pela estatal petrolífera PDVESA. Também proíbe transações de títulos de propriedade do setor público venezuelano, bem como pagamentos de dividendos ao governo da Venezuela.

Todavia, o comunicado informa que “para mitigar danos aos americanos e venezuelanos, o Departamento do Tesouro está providenciando a emissão de licenças que permitem transações que seriam proibidas pelo decreto”, como financiamento para o comércio, incluindo a exportação e importação de petróleo ou o financiamento de bens de base para a Venezuela.

O governo dos EUA classificou a situação na Venezuela como uma “tragédia da tirania que ocorre de baixo de nossos olhares”, e reforçou o pedido “de que a Venezuela restabeleça a democracia, realize eleições livres e justas, libere todos os prisioneiros políticos imediatamente e incondicionalmente, e ponha fim a repressão do povo venezuelano”.

Fonte:  ODIA e G1

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