Coreia do Norte liberta pastor canadense por ‘razões humanitárias’
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Publicado em 15/08/2017

A Coreia do Norte libertou no dia 9 de agosto o pastor canadense Hyeon Soo Lim, de 62 anos, por razões humanitárias. Ele cumpria pena de prisão perpétua em um campo de trabalhos forçados. A informação é da KCNA, agência de notícias estatal norte-coreana.

A liberdade foi concedida um dia após autoridades do Canadá informarem que uma delegação liderada pelo consultor de Segurança Nacional do país viajou ao país asiático para tratar do assunto.

O pastor que serviu em uma das maiores igrejas do Canadá foi condenado a uma vida de trabalho forçado em dezembro de 2015, pelo que a Coreia do Norte considerou como uma tentativa de destituir o regime (atividades subversivas).

“Lim Hyeon Soo, um cidadão canadense, foi libertado porque está doente, de acordo com a decisão da Corte Central da Coreia do Norte, no dia 9 de agosto de 2017, pelo ponto de vista humanitário”, disse a KCNA.

A igreja à qual Lim pertence em Toronto afirmou que ele visitou a Coreia do Norte mais de 100 vezes desde 1997 e ajudou a criar um orfanato e uma casa de enfermagem.

No ano passado, o pastor contou à ‘CNN’ que passava oito horas por dia cavando buracos em um campo de trabalho onde não via nenhum outro prisioneiro.

A família do pastor temia pelo bem-estar dele desde a morte do estudante americano Otto Warmbier, em junho deste ano, que estava preso na Coreia do Norte há 17 meses. O jovem morreu em um hospital em Cincinnati, nos EUA, dias após ser liberado da prisão em coma.

A Coreia do Norte ainda detém três americanos.

O Departamento de Estado dos EUA anunciou a proibição de viagens de cidadãos americanos ao país asiático a partir de setembro.

Volta para casa

Após ficar mais de dois anos e meio preso, o pastor Lim regressou no sábado (12), para o Canadá, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Canadá em comunicado.

“Juntamo-nos hoje [sábado] à família e à congregação do pastor Lim na celebração do seu tão aguardado regresso ao Canadá”, afirmou a diplomacia.

Fonte: Gospel Prime, O Globo e Diário de Notícias

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