Um executivo da Odebrecht saiu em busca de parceiros para tocar uma obra no Paraná, cerca de 15 dias antes do vazamento da delação do fim do mundo.
Numa reunião com o dono de uma empreiteira pequena, o representante do grupo foi questionado se não havia “sacanagem” no projeto em questão.
O executivo, na maior tranquilidade, admitiu que ocorreram repasses de propina a Beto Richa para que a Odebrecht levasse a obra, detalhou o esquema e ainda adiantou que o caso constaria nos depoimentos de seus colegas.
Ele tranquilizou o parceiro em potencial dizendo que a parte podre da negociação já estava resolvida e que, a partir de então, o projeto transcorreria normalmente, com pagamentos lícitos e serviço prestado.
O pequeno empresário preferiu não correr o risco, apesar de o contrato oferecido ser de grande porte.
Fonte:Veja