O presidente Jair Bolsonaro (PL) definiu nesta quinta-feira, 17, a lista de nomes que sairão do governo durante reforma ministerial. Pelas regras eleitorais, os ministros têm até 2 de abril para deixar os cargos e poderem disputar o pleito de outubro deste ano. Inicialmente, o chefe do Executivo contava com até 11 substituições. Durante a reunião ministerial desta quinta, Marcelo Queiroga, da Saúde, e Fabio Faria, das Comunicações, no entanto, decidiram ficar à frente de suas pastas até o final do mandato de Bolsonaro. Com isso, o governo deve perder nove nomes. Onyx Lorenzoni será pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul; Tarcísio de Freitas, ao de São Paulo; e João Roma, da Cidadania, ao de São Paulo.
Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos; Flávia Arruda, da Secretaria de Governo; Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional; Tereza Cristina, da Agricultura; e Gilson Machado, do Turismo, disputarão vagas no Senado Federal. Existe, ainda, a possibilidade do ministro da Defesa, Braga Netto, deixar a pasta para ser o vice-presidente na chapa de Bolsonaro. Tereza Cristina também foi cortejada pelo presidente, mas declinou do convite. A data da reforma ministerial ainda não foi definida. O chefe do Executivo espera que a mudança ocorra em bloco no dia 30 de março, mas alguns ministros desejam sair do governo antes. O presidente Bolsonaro não divulgou o nome dos substitutos, mas a expectativa é que os secretários-Executivos assumam o comando de suas respectivas áreas.
- Onyx Lorenzoni (Trabalho) – Governo do Rio Grande do Sul;
- Tarcísio Freitas (Infraestrutura) – Governo de São Paulo;
- João Roma (Cidadania) – Governo da Bahia;
- Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) – Senado por Amapá;
- Flávia Arruda (Secretária de Governo) – Senado pelo Distrito Federal;
- Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) – Senado pelo Rio Grande do Norte;
- Tereza Cristina (Agricultura) – Senado por Mato Grosso do Sul;
- Gilson Machado (Turismo) – Senado por Pernambuco.
Matéria: Jovem Pan