Primeira opção de Bolsonaro na PF do Rio foi articulado por Ramagem
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Publicado em 13/05/2020

A Polícia Federal ouviu na tarde desta quarta-feira (13), Alexandre Silva Saraiva, superintendente da PF no Amazonas, e nome que chegou a ser cogitado apra assumir a mesma função no Rio de Janeiro,  quando teria iniciado as primeiras manifestações de troca pelo presidente Bolsonaro para Sérgio Moro.

 

Em seu depoimento Saraiva relata que o então diretor da Abin, Alexandre Ramagem, teria sugerido ao presidente para assumir o cargo. Ele também relata que tem relação de amizade com Ramagem, por já ter sido seu superior quando trabalharam juntos em Roraima.

 

Em suas declarações ele também pontuou que apesar da proximidade, Ramagem "nunca repassou orientações ou intenções do Presidente da República em relação a Polícia Federal". 

Saraiva também pontuou que considerou ser uma honra ter seu nome escolhido por Bolsonaro para a função, por ser um dos mais antigos em atividade na corporação e frisou que se fosse designado atualmente para assumir a Superintendência da PF no Rio, recusaria o cargo.

Alexandre Saraiva também relatou que na gestão de Maurício Valeixo como diretor-geral da PF, existia muitos casos em que "diretor, superintendente e coordenador" nomeados não teria respeitado requisitos mínimos previstos em regimento da Polícia Federal e frisou que raramente quem ocupava cargos de chefia no Norte tinha a possibilidade de assumir lideranças na PF "no litoral".

 

Ele também relatou em seu depoimento que tem experiência em ações de combate ao crime organizado, inclusive com mílicias, e que tinha conhecimento que a produtividade sa Superintendência da PF no Rio de Janeiro, "não é lá essas coisas", mas ponderou que estes indíces não refletem a realidade operacionam de nenhuma das unidades da PF no Brasil.

 

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