'Mensalinho' da Alerj movimentou ao menos R$ 54 milhões: 'Propinolândia', diz procurador
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Publicado em 08/11/2018

O esquema de compra e venda de votos na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) movimentou ao menos R$ 54 milhões, segundo informou o superintendente da Polícia Federal, Ricardo Saadi. A declaração foi dada em entrevista coletiva nesta quinta-feira (8), após a deflagração da Operação Furna da Onça, que investiga um suposto "mensalinho" na Alerj.

A investida cumpriu, até as 11h, 20 de 22 mandados de prisão - dez dos quais, contra deputados estaduais fluminenses, cinco deles reeleitos. Também foi alvo da operação o secretário estadual de Governo, Affonso Monnerat. Estão foragidos o presidente do Detran, Leonardo Jacob, e seu antecessor, Vinícius Farah.

Alguns dos alvos são:

 

·         Affonso Monnerat, secretário estadual de Governo, preso;

 

·         André Correa (DEM), deputado estadual reeleito e ex-secretário estadual de Meio Ambiente, preso;

 

·         Chiquinho da Mangueira (PSC), deputado estadual reeleito e presidente da escola de samba, preso;

 

·         Coronel Jairo (MDB), deputado estadual não reeleito, preso;

 

·         Edson Albertassi (MDB), deputado afastado - já preso em Bangu;

·         Jorge Picciani (MDB), deputado afastado - já em prisão domiciliar;

·         Leonardo Jacob, presidente do Detran, foragido;

·         Luiz Martins (PDT), deputado estadual reeleito, preso;

·         Marcelo Simão (PP), deputado estadual não reeleito, preso;

 

·         Marcos Abrahão (Avante), deputado estadual reeleito, preso;

 

·         Marcus Vinícius Neskau (PTB), deputado estadual reeleito, preso;

 

·         Paulo Melo (MDB), deputado afastado - já preso em Bangu;

·         Vinícius Farah (MDB), ex-presidente do Detran, eleito deputado federal, foragido.

 

Procurador-regional da República, Carlos Aguiar explicou que cargos públicos foram dados como moeda de troca, e citou “propinolândia” na Alerj.

 

“As investigações demonstraram que esses personagens lotearam o estado do Rio de Janeiro para viabilizar a execução dos seus interesses políticos. Alerj se tornou propinolândia. ”

Matéria: G1

 

 
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