Dólar volta a subir nesta quinta e chega a R$ 4,21
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Publicado em 30/08/2018

A corrida eleitoral no país e o cenário externo, com a crise na Argentina se acentuando, estão garantindo um dia turbulento no câmbio no Brasil. Depois de disparar pela manhã, chegando ao patamar de R$ 4,21, o dólar perdeu força, reagindo a uma intervenção do Banco Central.

               

Às 14h08, a moeda norte-americana subia 0,86%, a R$ 4,1529. Na máxima do dia, chegou a R$ 4,2144. Na mínima, a R$ 4,1195.

 

Nestes patamares, o dólar ronda a maior cotação de fechamento da história frente ao real. A maior até agora foi registrada em 21 de janeiro de 2016, quando a moeda dos EUA encerrou o dia a R$ 4,1631. No intradia, no entanto, esse valor já foi maior: o dólar chegou a valer R$ 4,2484 em 24 de setembro de 2015, mas recuou e fechou abaixo de R$ 4.

Intervenção do BC

A alta do dólar perdeu força no início da tarde, depois que o Banco Central anunciou uma intervenção adicional no câmbio, além das já previstas. O BC fará um leilão para ofertar US$ 1,5 bilhão em contratos de "swaps cambiais" - que funcionam como uma venda de moeda no mercado futuro.

Em comunicado, a autoridade informou que as intervenções visam "prover liquidez e garantir o bom funcionamento do mercado cambial e, portanto, do regime de câmbio flutuante".

Na quarta-feira, o Banco Central já havia anunciado que faria leilões de venda de dólares com compromisso de recompra nesta sessão, para rolagem dos US$ 2,150 bilhões que vencem no próximo dia 5 de setembro.

Com isso, o BC retira qualquer pressão adicional sobre o câmbio por causa de dúvidas sobre esse vencimento. "Com o leilão de linha, o BC dá uma sinalização de que está de olho no mercado e vai entrar se necessário", afirmou à Reuters a estrategista de câmbio do Banco Ourinvest Fernanda Consorte.

Fonte: G1

 
 
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