O preço médio da gasolina praticado pela Petrobras nas refinarias alcançou nesta terça-feira (28) o segundo maior nível da era de reajustes diários, a R$ 2,0829 por litro, apenas ligeiramente abaixo do recorde de R$ 2,0867 registrado em 22 de maio, durante os protestos dos caminhoneiros.
A empresa informou em seu site que a cotação será mantida também na quarta-feira (29).
Os reajustes fazem parte do sistema de preços praticado pela estatal há pouco mais de um ano, que acompanha as cotações do petróleio no mercado internacional e no câmbio, dentre outros fatores, para que a companhia siga alguma paridade externa e não perca participação de mercado no Brasil.
Em agosto, o valor da gasolina já acumula alta de quase 6% e reflete tanto a firmeza das referências do petróleo no mercado internacional quanto a disparada do dólar, parâmetros utilizados pela petroleira em sua política de formação de preços de combustíveis.
Em campanhas recentes, a companhia vinha destacando que o preço do combustível fóssil por ela praticado representava cerca de um terço do valor final nas bombas dos postos, sobre o qual incidem tributos e é formado conforme estratégia de distribuidores e revendedores.
Além disso, a Petrobras também frisa que não tem o poder de formação de preços da gasolina, que oscilam ao sabor de outras variáveis.
Fonte: G1